segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Estrutura da Flor

              Uma flor completa apresenta quatro verticilos florais. Estes são conjuntos de folhas especializadas, dispostas em torno de um ramo curto denominado receptáculo floral.
            As folhas mais externas são as sépalas, geralmente de cor verde, que em conjunto constituem o cálice. Em posição mais interna encontram-se as pétalas, que em conjunto constituem a corola. Sépalas e pétalas são folhas modificadas e estéreis, pois não formam elementos reprodutivos. Suas funções são proteger a flor e atrair animais polinizadores.
            O terceiro conjunto de folhas especializadas de uma flor é o androceu (do grego andrós, homem). Ele é constituído por folhas férteis modificadas, os estames onde se originam os microsporângios. No interior destes são produzidos os grãos de pólen.
            O quarto conjunto de folhas especializadas de uma flor é o gineceu (do grego gynaikós, mulher). Ele é composto de folhas férteis modificadas, os pistilos ou folhas carpelares (do grego karpós, frutos), onde se originam os megasporângios. Estes correspondem aos óvulos. As folhas carpelares dobram-se e fundem-se durante o desenvolvimento da flor, formando uma espécie de vaso, no interior do qual os óvulos ficam abrigados.
            A estrutura constituída pelas folhas carpelares fundidas apresenta três partes:
-uma base dilatada e oca, o ovário.
-um "pescoço" denominado estilete e
-uma extremidade dilatada chamada estigma.
            O estigma secreta substâncias pegajosas, as quais os grãos de pólen aderem. Cada grão de pólen desenvolve um tubo polínico, que penetra no estigma e segue pelo estilete até atingir o ovário, onde estão os óvulos.
           O óvulo da angiosperma é revestido externamente por tegumentos que protegem os megasporângios. Esses tegumentos apresentam um orifício, chamado micrópila, por onde o tubo polínico penetra.

            No interior do megasporângio há uma célula diploide que cresce e sofre meiose, formando 4 células haploides. Três delas degeneram; a que resta é o megásporo funcional.








Referências:
-Fundamentos da Biologia Moderna. José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho.

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